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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Saí com: "Jogador número 1".

       Calma, calma, não é o que parece (e nem é cena de novela para eu ser clichê), antes de baixar o nível ou pensar que sou "Maria chuteira", quero dizer que nem mesmo é um jogador de futebol, também não saí com uma pessoa, saí com um livro ^^. Termos explicados, vamos ao encontro...
                              
            Primeiro a aparência do candidato (mas olhe mais o conteúdo, pois é ele que interessa u.u). Tem uma capa preta com nuances azul, um grande número 1 para enfatizar seu feito e uma luz para mostrar que não veio para brincadeiras (apesar de ser um jogo ><), tem 464 páginas. Parece meio prepotente, todavia pode-se dizer que condiz bem com sua personalidade. Seu pai (porque é bom conhecer o futuro sogro) se chama Ernest Cline e é um romancista estadunidense, sendo esse seu primeiro “filho”.                                                                                                                                                                                           
   O encontro começou bem, coloquei meu capacete, pois assim ele poderia me explicar melhor qual era sua história. Ele me falou que o mundo real era uma terrível situação, mas que o Oasis (utopia virtual) era um ótimo lugar para se “viver”. Tudo indo bem, Wade Watts, personagem principal do meu encontro, vivia mais tempo no Oasis que no mundo real.
     Milhões de pessoas, durante anos, tentaram achar os enigmas de Halliday (um homem muito rico, criador do Oasis, que faleceu e deixou toda a sua fortuna (incluindo o Oasis) para aquele que encontrasse e desvendasse todos os enigmas). 
     O candidato era perfeito, para quem é meio “geek “ou gosta da cultura do final do século XX, esse candidato é “O cara”, pelo menos, era assim que ele parecia. Eu nem conseguia respirar direito, tão aficionada aos enigmas eu estava. Temos batalhas de jogos do fliperama, música dos anos 80, encenação de cenas de filmes, dentre outras coisas legais.
     O livro começa pelo fim, talvez, na verdade, inicia-se com a explicação do concurso Halliday e como Wade Watts foi a primeira pessoa a achar uma das chaves. Tudo ia muito bem até pouco mais da metade do livro, sério, tudo ia perfeitamente bem, achei que ia entrar para a lista de “melhores livros que eu já vi na vida”, mas o meu “futuro sogro” tinha que colocar uma penetra, uma garota para embaçar o meu “lance” com Parzival (para os íntimos). Depois da entrada de Art3mis (lê-se Artêmis, não Artrêmis), o livro perde um pouco o foco, ele se concentra, principalmente, no romance, não sendo tão sensacional quanto poderia.
      Ainda assim, merece todas as congratulações, pois é um ótimo candidato para todos os amantes de jogos, filmes, músicas, livros, enfim, cultura pop dos anos 80. O livro é muito bem escrito, os personagens são bem desenvolvidos. Infelizmente temos essa perda de foco, somente por isso o encontro não foi perfeito. Se assemelha, em partes, ao anime SAO (Sword Art Online). Apesar do quão boa possa ser a realidade virtual, lembre-se, é no mundo real que você vive, logo, viva nele e se esforce para que a realidade seja melhor que a ficção. Agora, não espere mais, pegue seu capacete e vá a um encontro com esse misterioso e enigmático candidato, afinal, os “ovos de Halliday” te esperam =).
               
       "Minha geração não sabia como era o mundo sem o OASIS. Para nós, ele era muito mais que um jogo ou uma plataforma de entretenimento. Sempre tinha sido parte de nossa vida. Havíamos nascido em um mundo feio, e o OASIS era nosso refúgio de felicidade."
   
     PS.: Para quem já teve um encontro com o “Jogador número 1”, mas estava ansioso por mais, saiba que pretendem fazer uma adaptação para os cinemas. O roteirista será Warner Bros, que fez “Incrível Huck” e “X-Men 2”.
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